domingo, 8 de junho de 2008

Amor genérico

Amar não é uma tarefa fácil. O amor é uma obra de arte que só entende o valor quem também é artista. Amar é prática, conquistas e derrotas, altos e baixos, brigas e perdão.

Da mesma forma que existem diversos tipos de artistas, também existem vários amores e formas de vivenciá-los e interpretá-los. O amor dos pais, dos namorados, dos casados, dos irmãos, dos amigos.

E como tudo nesse mundo hoje é genérico, também temos uma alternativa, não mais barata, porém eficaz, para o amor. O amor genérico. Não tem marca, mas quem o produz é sempre o melhor fabricante.

O preço desse é baixo. Quem o consome não gasta quase nada, apenas um sorriso ou, quando há gorjeta, um “obrigado”. Já quem o produz se cansa, se ajoelha, sofre e trabalha 24 horas sem parar.

Esse é o amor que Jesus nos deu. O amor genérico, gratuito. Amar ao próximo como a si mesmo e pedir muito pouco ou quase nada em troca. Adorar. Não no sentido de exaltar e sim se curvar e dizer: “Muito obrigado. Tu também estás em meu coração.”

Hoje percebo esse amor e cada vez que tento odiar alguém, lembro das chibatadas que Ele levou, apenas para nos salvar dos pecados. E mesmo depois de todo o sofrimento, dizer: “Pai, perdoai-vos; eles não sabem o que fazem”

Não sei se faria o mesmo. Acredito que minha reação principal seria atirar todas as chagas contra esse povo ingrato que, por sinal, somos nós. Volta e meia esquecemos o valor daquele sangue derramado, a graça de se doar sem pensar em receber o mesmo de volta.

Às vezes me pego com raiva de algumas pessoas que, por mais que rezem, não vivem aquilo, não incorporam as palavras em seu coração como lei a ser seguida. O fazem apenas com o intuito de pensar que terão um pouco mais de “moral” em seu momento final.

Ledo engano. Graças ao nosso Pai que não nos julga pelo tempo que passamos agradecendo e sim pelos valores que temos dentro de nossos corações. Ja disse alguém conhecido:

“Ser santo nada tem a ver com quantos terços rezamos, com o tempo que permanecemos na capela ou mesmo com a forma como somos engajados em atividades cristãs. Ser santo é uma questão de ter o coração transformado em um coração de amor! Meu valor reside no que DEUS vê em mim e não o que as pessoas acham de mim.”

Ele nunca pediu nada em troca porém, o agradeço todos os dias porque sei que é o mínimo que posso fazer por alguém ter sido sacrificado por mim. E aprendo que mesmo não gostando das atitudes de muitos, farei o máximo para que esses tenham um bom pedaço do meu coração.

Não quero ser o bonzinho, nem tentar me aproximar de ser Jesus. Apenas quero provar desse remédio que machuca, dói e mata, mas quando cura, é para sempre.

Um comentário:

Unknown disse...

pior coisa do mundo é q a maioria qnd esta dando alguma coisa sempre pensa no q vai receber!
tenho raiva de qm faz isso!

eu tenho um tema na minha vida é de uma musica: 'a fé naum esta no corpo q se enclima mais esta na alma do cre'
como disse papa joão paulo II 'precisamos de santos q usem calça jeans e bebam coca-cola'

eu num tenhu q da satisfação pra ngm do q eu faço ou naum!
mais eu sei q um dia eu vo esta cara a cara com Deus e vou ter q assumi td o q eu fiz e o deixei de faze!!

por isso eu vivo a minha vida curtindo cada momento como se fosse o ultimo, naum peço nada de ngm até pq eles podem me pedir!

por isso eu faço td oq eu tenho q faze mesmo com raiva ou num querendo faze a minha recompensa sera a melhor de todas O CÉU!!!